Os casos de depressão no tênis

Tokyo 2020 Olympics - Tennis - Women's Singles - Round 3 - Ariake Tennis Park - Tokyo, Japan - July 27, 2021. Naomi Osaka of Japan reacts during her third round match against Marketa Vondrousova of Czech Republic REUTERS/Mike Segar

Diante dos Jogos Olímpicos que estamos acompanhando, percebemos vários casos de atletas que tendem a desenvolver ou apresentar depressão.

Os casos de diferentes tenistas, como: Osaka, Kyrgios, Thiem e Zormann também indicam(ram) os sintomas da depressão, tais como: sensação de desamparo, tristeza, ameaça, impotência em realizar as tarefas, enfrentar as situações e adversidades, lidar com a pressão, insegurança, busca o isolamento e outros sintomas.

É importante ressaltar que esses sintomas não são momentâneos e analisar a frequência deles é um dos indicadores para definir realmente o diagnóstico de depressão.

No esporte, a pressão pela vitória, a sensação de já ter alcançado um objetivo e se sentir sem rumo do que fazer após ter vencido uma Olimpíada, por exemplo, a busca a perfeição, overtraining, a dificuldade em lidar com os erros num momento e torneio importante, a dificuldade em lidar com o público, a torcida e o fato de não ser o grande “centro” algumas vezes, são alguns fatores que podem levar a depressão.

Afinal, a ideia que se faz do atleta é que são heróis e, portanto, já são considerados fortes mentalmente e as questões mentais acabam sendo tratadas como irrelevantes para o mundo esportivo.

Será que Osaka realmente deveria ter abandonado as entrevistas após o jogo ou poderia ter se preparado mentalmente para não chegar na hora H e desistir ou nem sequer participar do torneio, trabalhar mentalmente e depois voltar para os torneios? A resposta certa? Não tenho, mas trabalhar o fator mental nos momentos de dificuldade ou não, é de extrema importância.    

A preparação mental com a ajuda do psicólogo esportivo junto a equipe realizando um trabalho multidisciplinar colabora muito para que esse atleta adquira um autoconhecimento e aprendizagem de como lidar com todas essas questões. 

Qual é a sua opinião sobre esse assunto?

Até a próxima postagem! 

Um forte abraço.

Ms. Luciana B. Meireles
Especialista em Alta Performance
Psicóloga do Esporte e Clínica.

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