Caros amigos, estamos presenciando algumas mudanças interessantes no nosso amado esporte. O circuito ATP e WTA são a Fórmula 1 do tênis e com isso as mudanças e evoluções ficam evidentes com os jogadores Tops.
Há algum tempo já víamos a predominância de jogadores com grandes e agressivos golpes de fundo de quadra, trocas de bola em grande velocidade predominando o circuito. Logo depois, vieram um mix maior de golpes com os drop shots, diga-se Novak Djokovic, que está usando e abusando com grande sucesso da famosa curtinha, além de sua absurda resposta de saques, fazendo a diferença.
Mas, ultimamente, começamos a enxergar outra alteração com esses ‘ex-NextGen’ tomando postos elevados. Jogadores mais altos, atléticos e com muita potência tomando conta.
Quando me refiro a muita potência, chamo a atenção para os grandes saques que estão se destacando mais.
Os grandes sacadores estão começando a predominar novamente, pois além do possível ace, também podem contar com uma segunda bola mais fácil onde tomam a iniciativa e dominância do ponto, muitas vezes atacando nessa oportunidade. Também podemos observar, às vezes, a estratégia de saque e voleio, que particularmente gosto muito.
It's a maiden ATP Masters 1000 final for 🇺🇸 @ReillyOpelka!
— ATP Tour (@atptour) August 14, 2021
He shocks Tsitsipas 6-7(2), 7-6(4), 6-4 for his first win against a Top 5 player in the FedEx ATP Rankings.#NBO21 pic.twitter.com/zdG5zJeBmJ
Conversando com meu amigo Cassiano Costa, que é preparador físico do norte-americano Reilly Opelka, elogiei muito o trabalho que Cassiano está realizando na evolução de um cara de 2.11 metros em sua movimentação de pernas no fundo de quadra. Comentei que na final em Toronto, contra o paredão humano Medvedev, Opelka possuía a fórmula certa para vencer esse tipo de jogador.
Mixando saque e voleio, eventualmente, com subidas à rede precisas numa segunda bola após a resposta de saque e conseguindo sustentar um pouco mais do fundo, antes de ir para o winner ou ida à rede. Faltou um pouco mais de mobilidade na rede e mais mão para a conclusão dos voleios. Mas com muito material para evoluir, mostrando um novo caminho para jogar contra esses paredões do fundo de quadra. Um tênis mais bonito, com mais riscos, precisos e decisivos no momento correto.
Na minha opinião, um tênis bem mais interessante de assistir.
Pinpoint accuracy 🎯
— ATP Tour (@atptour) August 15, 2021
🇷🇺 @DaniilMedwed grabs the first break of the match.
🎥: @TennisTV | #NBO21pic.twitter.com/ZgBv52Oy6g
Podemos observar Tsitsipas, Zverev, Medvedev, Rublev, Korda, Opelka, Sinner, citando alguns jovens e também Isner e Anderson com os big serves. Esses jogadores certamente começarão a vir mais à rede no caminho que está se desenhando.
Obviamente, que para virem à rede com mais frequência, também terão que desenvolver sua velocidade de pernas na chegada à rede e conclusão dos voleios. Mas nada que dedicação e treino não resolva.
Na torcida para que cada vez mais possamos assistir a essas evoluções.
Vamos observar a altura de alguns tenistas experientes e outros jovens:
2,11m de altura 2,08m de altura 1,98m de altura (incrível como se movimenta de fundo de quadra) 1,98m de altura 1,96m de altura 1,93m de altura 1,88m de altura 1,88m de altura 1,88m de altura 1,85m de altura 1,85m de altura 1,85m de altura
Jogadores mais altos, mais fortes e com muita potência, enfatizando o saque.
Vamos acompanhando o circuito e essas evoluções.
Abraços e até a próxima!