Pois é pessoal, nós nascemos, crescemos, nos desenvolvemos, ficamos bons em algumas
coisas ou talvez excelentes em outras coisas, e depois contribuímos com a sociedade através
de nossas experiências.
Alguma similaridade com o nosso tão amado esporte?
Nesse exato momento, analisando o circuito como um todo, esses ciclos vêm acontecendo com
muito vigor e clareza. Podemos observar jogadores fantásticos ainda ativos, mas a vela não tão acesa como de outrora.
Temos nosso querido Federer mais para uma despedida do que uma volta, temos Wawrinka
no mesmo estágio, temos Murray com todas suas forças tentando não se afogar na
pancadaria dos jovens, (é a impressão que me passa com o jogo mudando tanto).
All respect between these two warriors🤝 @andy_murray | @domithiem | @MutuaMadridOpen | #MMOPEN pic.twitter.com/VNX6ebwqFk
— ATP Tour (@atptour) May 2, 2022
E temos o Touro Miúra, Rafael Nadal, que luta realmente como um touro bravo, machucado,
ferido, mas tentando sobreviver a todo o custo a cruel corrida contra o tempo.
O mais incrível ainda é vermos os ex-NextGen, deixando escapar suas oportunidades entre os
dedos: Zverev, Thiem, Kyrgios, Berrettini, entre outros desse nipe.
Alguns, na minha visão, ainda tem tempo para deixar seu nome gravado na história. Perdem tempo com infantilidades, falta de percepção a mudanças, atitudes que não corroboram positivamente se repetindo e o tempo passando.
PHOTOS: Rafael Nadal's practice with Alexander Zverev at Madrid Open, 2 May 2022
— Tanika (@SitTanyusha) May 2, 2022
➡️ https://t.co/HubYOhU1TV pic.twitter.com/IdicP0RTBQ
Certamente não irei dissecar todos os nomes, mas quem acompanha o circuito, sabe do que
estou falando. O tempo realmente é cruel e não perdoa.
Todos estávamos tristes com a ausência de Federer (indiscutivelmente o mais talentoso de
todos). O caso de Djokovic, que fica apostando sua carreira em todas as polêmicas que se envolve e
esquece que o tempo passa para todos e a corrida segue.
Mas a vida se renova, bem como nosso esporte.
Estamos assistindo a torneios fantásticos com jogos incríveis e uma nova safra que nos deixa
perplexos com todo espetáculo que nos apresentam. Podemos citar: Carlitos Alcaraz, Sinner, Korda, Rune, Ruud, Musetti, Aliassime, Kecmanovic.
A cada semana estão aparecendo jogadores novos, muito talentosos, desafiados a patamares
jamais vistos até o momento em termos de Grand Slams, sem falar dos Masters 1000.
Photo of the Day (1)
— Christopher Clarey 🇺🇸 🇫🇷 🇪🇸 (@christophclarey) April 24, 2022
Carlos Alcaraz, champion in Barcelona, with the traditional post-victory dip
📸Bagu Blanco pic.twitter.com/vfdRbhi7co
Os mestres Federer, Nadal, Djokovic, Murray, Wawrinka, indiscutivelmente foram a mola
propulsora para toda essa geração que nos presenteia com grandes espetáculos.
Grande exemplo de quem ama o tênis e certamente permanecerá no meio, é Rafael Nadal,
que com suas academias e agenciando grandes nomes, catapultará vários jogadores ao topo. Torço muito para que os outros fantásticos nomes sigam o caminho de Rafa.
Seria muito interessante ver Federer, Nadal, Djoko, Murray e outros, serem no futuro técnicos
de algum jogador, como Juan Carlos Ferrero, ex-número 1 do mundo, técnico de Alcaraz.
The great Juan Carlos Ferrero who is now coaching Carlos Alcaraz pic.twitter.com/1b7ZpdYJke
— Craig Gabriel (@crosscourt1) March 19, 2022
A briga seguiria e poderíamos continuar a ver as digitais desses ícones em seus pupilos.
A passagem do bastão está efetivamente acontecendo. Talvez possamos presenciar uma das mais fortes passagens em Roland Garros… Mas isso comentarei nas lives, rss.
Vamos acompanhando esses inevitáveis ciclos da vida e torcer que nosso esporte, continue
a nos presentear com grandes espetáculos.