O incrível Djokovic

Aquela máxima de que a vida é injusta e que se tivéssemos a cabeça de hoje mais velhos, quando éramos jovens, tudo seria muito mais fácil, não se aplica a Nole.

Apesar de ter ficado fora de vários torneios por conta da pandemia e polêmicas, parece que serviu de descanso e fortalecimento para que Djoko voltasse com força total. O sérvio levou pouquíssimos torneios para estar quase em sua melhor forma.

Em Madrid, perdeu nas semifinais para o fenômeno Alcaraz, que para mim foi a verdadeira final em um jogo que qualquer um poderia sair vencedor. Carlitos venceu no tie-break do terceiro set, em uma disputa épica. Pudemos assistir um Djokovic em sua melhor forma em várias oportunidades no jogo. O sérvio ao final não pareceu triste e reconheceu que o espanhol está jogando um tenis de primeiríssimo nível e já o compara em termos genialidade aos Big 3.

Mas voltando a Djoko, sinceramente esperava que ele levasse muito mais tempo para voltar ao seu melhor como em outras vezes, levando meses. Pudemos observar num passado recente os gênios Federer e Nadal ficarem praticamente 6 meses sem jogar torneios, chegarem num Australian Open e os dois disputarem a final.

Dessa vez, parece que toda a experiencia acumulada em todos esses anos fez o tenista de Belgrado encontrar o caminho de volta ao topo mais rapidamente. Em cada jogo, observarmos o sérvio melhorar nos detalhes.

Uma grande diferença em Djoko, ao contrario de Nadal, está em excelente forma física. O espanhol está pagando a conta de anos de esforço que seu estilo exige e hoje convive com lesões que certamente irão minar o mental de Rafa cada vez mais, diga-se pelas declarações ultimamente feitas pelo Touro Miúra.

Novak é sempre muito cuidadoso com sua alimentação, manutenção do seu físico e um mental digno da muralha da China. O atual nº 1 do mundo está de volta forte, talvez mais forte mentalmente que antes. Demonstrou em mais um titulo vencido em Roma, que sua experiência está cantando muito alto.

Sem dúvidas, chegará no ponto certo e sabe dosar seus treinos e mental para chegar a primeira semana de Roland Garros, com seu retoques finais a forma perfeita. Com toda a bagagem acumulada, Nole chegará em Paris na sua plenitude e tem todas as credenciais para mais um título de Slam.

Talvez poderemos observar um ‘Clash de Titãs’ entre o monstro consagrado Djokovic e o meteoro que surgiu para o impacto total Alcaraz. Certamente será uma colisão com jogadas mais que explosivas em um espetáculo galático no saibro parisiense.

Vamos acompanhar e nosso esporte agradece. Ate a próxima!

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