Para termos sucesso no tratamento de fisioterapia, um ponto muito importante é uma boa avaliação do atleta. Precisamos realmente saber a causa da lesão e não somente tratar a dor. Para isso, um recurso utilizado é verificar o equilíbrio da força muscular da região afetada e também dos grupos musculares que podem influenciar nesta lesão.
A fraqueza muscular, como componente da função muscular, é um comprometimento sempre observado nos pacientes e tem sido amplamente documentado para analisar a função (WILEY e DAMIANO, 1998). A redução na força muscular frequentemente interfere nas atividades da vida diária (IKENZOE et al., 2005).
A força, o desempenho funcional são avaliações clínicas objetivas comuns usadas pelos médicos para orientar o retorno seguro à atividade física após a lesão (LISEE C. et al., 2018)
A avaliação da força muscular em relação aos parâmetros de normalidade pode fornecer critérios de alta hospitalar para pacientes operados ou mesmo pelo retorno ao esporte. Para avaliar a força muscular existem inúmeras técnicas, cada com suas próprias particularidades inerentes (GUIMARÃES et al., 2005). Sendo uma delas, o dinamômetro portátil manual, que é um dos meios eletrônicos objetivo de avaliação força muscular (TEIXEIRA-SALMELA et al., 2003; GUIMARÃES et al., 2005).
O dinamômetro manual fornece resultados confiáveis e reproduzíveis quando usado para a avaliação de grupos musculares que produzem pouca ou moderada quantidade de força (BENJAMIM et al., 2015; KELLN B.M. et al., 2008; TOONSTRA J e MATTACOLA CG, 2013).
Dessa maneira, o dinâmetro ajuda em uma boa avaliação e também é um instrumento para acompanhamento do tratamento do atleta, garantindo assim um parâmetro eficaz para um bom equilíbrio muscular ao retorno ao esporte.
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