Os muitos nomes que conhecemos no tênis como vitoriosos e verdadeiros tenistas que deixaram ou ainda deixam a sua história no tênis, como: Maria Esther Bueno, Steffi Graf, Serena Williams, Martina Navratilova, John McEnroe, Andre Agassi, Pete Sampras, Rafael Nadal, Roger Federer, Novak Djokovic e outros nomes não citados apresentam características psicológicas em comum e sabemos que poucos chegam lá.
A alta determinação, disciplina, autoconfiança regular, lidar com a pressão como um desafio, saber lidar com as adversidades que surgem durante o jogo e na vida de tenista no aspecto profissional e pessoal, lidar com a ansiedade e utilizar o sentimento de raiva a favor de si mesmo são algumas características importantes para se tornarem vitoriosos.
Quando penso sobre isso, reflito muito mais sobre o processo e a jornada de como conquistar essa valiosa posição no mundo do tênis do que o próprio resultado em si. Percebo a grande importância de toda a equipe (treinador, preparadores físicos, psicólogo esportivo, pais, o próprio tenista e outros profissionais) “falarem a mesma língua” e construir, formar o tenista com pensamentos e hábitos de um vitorioso, o que inclui não facilitar as coisas durante o treino ou promover um excesso de proteção na vida.
O velho ditado “juntos somos mais fortes”, ainda é válido. Prepará-lo mentalmente desde pequeno e aos poucos mostrar o que é a vida de um tenista profissional e uma das alternativas sugeridas.
Assim, eu peço a você, agora, que está lendo essa matéria para se questionar… onde estou sendo superprotetor?
Como pais, onde não o deixo desenvolver e lidar com as dificuldades na vida e no tênis?
Como treinador, facilitando as coisas para o meu tenista?
Reflexões para gerar mudanças e atitudes na prática.
Até a próxima postagem! Um forte abraço.
Ms. Luciana B. Meireles
Especialista em Alta Performance
Psicóloga do Esporte e Clínica