O tênis no Brasil em ritmo acelerado de carnaval

Sempre bom comentar quando vemos sinais positivos acontecendo em terras tupiniquins.

Somando-se aos resultados positivos do ano passado e nesse de 2022, estamos num ciclo virtuoso de evolução em nosso esporte no país como um todo. Torneios Challenger no masculino dando oportunidades aos brasileiros de evoluírem e pontuarem vem acontecendo com a união do setor privado e Confederação Brasileira de Tênis.

O resultado é o surgimento de nomes como: Felipe Meligeni Alves (Wild Card no Rio Open), Mateus Alves, Matheus Pucinelli, Gustavo Heide, Pedro Boscardin entre outros. Essa garotada vem acumulando vitórias e demonstrando que temos material para conseguir postos entre os 100 melhores jogadores e daí para frente.

O apoio que estão recebendo junto a CBT está dando frutos. Espero que a iniciativa privada desperte cada vez mais tanto nos eventos como no patrocínio direto aos jogadores, proporcionando que possam jogar os torneios necessários no exterior e ter a infraestrutura para seus treinos.

Matheus Pucinelli em ação no quali do Rio Open. Crédito: Fotojump

No feminino, os resultados incríveis de Luisa Stefani entrando entre as 10 melhores jogadoras de duplas do mundo, sem dúvida um grande incentivo para as meninas que sonham em seguir carreira. Vejo um grande número de meninas novas nas redes sociais que se dedicam de corpo e alma certamente motivadas com o que acompanham.

Temos também Bia Haddad Maia de volta aos grandes resultados já figurando entre as 80 melhores jogadoras do mundo em simples e entre as 50 melhores jogadoras de duplas, culminando com seu vice-campeonato no Grand Slam Australiano. Particularmente, penso que esse será um grande ano da Bia e espero grandes resultados em ambas as modalidades. Evoluindo alguns aspectos de seu jogo e estratégia, Bia irá decolar muito mais.

Meninas como Laura Pigossi (parceira de Luisa na incrível medalha de bronze olímpica), Carol Meligeni Alves entre tantas outras, galgando seu postos e realmente se dedicando. Os resultados aparecerão certamente.

Vejo muitos projetos institucionais ganhando vida e o tênis servindo de instrumento inclusivo. O Rio Open que esgotou seus ingressos rapidamente, demonstrando o enorme interesse do público pelo tênis. Ninguém quer perder a oportunidade de assistir de perto nomes como: Matteo Berrettini, Casper Ruud, Diego Schwartzman, Carlos Alcaraz, Carreño Busta, Fognini, Paire.

Crédito: Fotojump/Rio Open

Assistir de perto esses grandes nomes é sempre um grande aprendizado a todos. Rio Open em pleno pré-carnaval seguido pelo gigante acontecimento também no Rio de Janeiro da Copa Davis contra a Alemanha.

Meu irmão Jaime foi o protagonista no jogo decisivo de simples contra a mesma Alemanha, no Rio de Janeiro, levando o Brasil as semifinais do grupo mundial em 1992. Agora como capitão, volta ao Rio no complexo Olímpico, com os ingressos totalmente vendidos apresentando uma equipe jovem, num trabalho sério, buscando a renovação de nosso tênis brasileiro.

Por todos esses motivos que descrevi, tenho muita esperança que dias muito felizes estão em nosso horizonte. Vamos acompanhando e torcendo muito pelo tênis e nossos jogadores. Até a próxima.

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